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O Departamento
de Antropologia era composto no fim de 1998 por 22 investigadores,
dos quais 11 são doutorados em antropologia. Dos 22 investigadores 20
leccionam antropologia social e cultural no ISCTE em cursos de licenciatura
ou pós-graduação (mestrados ou doutoramentos). A subunidade aumentou
de tamanho desde o fim de 1996, quando sua equipa de investigação passou
a incluir 16 membros, dos quais 10 são doutorados; em 1997, havia já
um total de 19 investigadores incluindo 11 doutorados. Deste último
grupo de investigadores seniores, 7 terminaram o seu doutoramento em
Antropologia em Portugal, 2 na Grã Bretanha, 1 em França e 1 na Alemanha.
Dos restantes 9 investigadores, 7 estão a fazer o doutoramento em Antropologia
no ISCTE e um na Universidade de Coimbra. Há, ainda, mais cinco investigadores
a fazer o doutoramento ligados formalmente à subunidade através do financiamento
da Fundação para a Ciência e Tecnologia (estes cinco investigadores
não fazem parte da equipe de professores).
Áreas geográficas
e temáticas
Durante 1997 e 1998,
a subunidade continuou a dedicar a maioria de seus esforços para a investigação
orientada individualmente na etnografia, realizado na maior parte a
longo prazo em trabalho de campo, na pesquisa arquivística, ou no trabalho
museológico, predominantemente nas comunidades rurais, em zonas urbanas,
grupos étnicos, ou em grandes regiões que se incluem nas quatro categorias
geográficas definidas provisoriamente como segue: (a) Portugal Continental,
Açores, e Madeira; (b) outros países europeus (França, Itália, Espanha);
(c) áreas não europeias (Índia, Chile, Etiópia); e (d) de Zonas "Lusófonas"
África, Ásia, e América Latina (Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé &
Príncipe, Malásia, Brasil).
Adicionais áreas
temáticas de interesse científico citadas pelos investigadores da subunidade
puderam provisoriamente ser agrupadas um tanto liberalmente (e flexivelmente)
em três conglomerados gerais: (a) campos antropológicos "clássicos"
tais como a antropologia simbólica, antropologia política, museologia
etnográfica, antropologia da educação, literacia, estrutura social e
"ritual", família, elites e antropologia visual; (b) áreas que atribuem
particular importância ao papel da história - história da antropologia,
antropologia histórica, história social, história urbana e história
da ciência; (c) áreas que indicam afinidades com estudos humanitários
e literários - literatura comparativa, sociolinguística e hermenêutica.
Difusão dos resultados
A investigação em
curso nestas áreas faz parte de muitos dos cursos de licenciatura e
dos seminários de pós-graduação organizados dentro do departamento,
dando origem também a conferências ocasionais e a uma larga escala de
publicações em forma de artigos, debates em conferências, e de livros
predominantemente em português, francês, inglês, espanhol, e italiano.
Claramente, a estratégia dominante seguida pela maioria dos investigadores
individuais ou pelas equipas na subunidade consiste em construir uma
colecção altamente sofisticada de trabalhos etnográficos e teóricos
sobre grupos sociais que caem (predominantemente) no âmbito da sociedade
portuguesa ou dos países ligados de alguma forma cultural ou historicamente
a Portugal. Isto não deve, no entanto, de forma alguma ser considerado
como a único área ou ângulo principal da investigação realizada pelos
membros da equipa, que expandem outras regiões ou países de acordo com
o tópico, o tema, o projecto, ou a publicação em questão num dado momento;
não há qualquer correspondência entre os quatro principais domínios
geográficos indicados anteriormente e os interesses teóricos e/ou metodológicos
dos membros da subunidade. Trabalho comparativo - particularmente no
caso de países "Lusófonos" - conduz os investigadores muito além desta
área para outras zonas de África, Ásia, América Latina e Caraíbas.
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